O Flamengo encara nesta quinta-feira (10/10) o Inter
de Porto Alegre em um daqueles jogos em que tudo parece estar contra: o time
ainda não perdeu com o Jaime, está em ascensão na tabela, começa a respirar
aliviado. Pronto: este é o clima perfeito para um desastre, o bom ambiente.
Reportagens começaram a pipocar aqui e ali dando conta de um certo clima de “incerteza”
na Gávea – como se o Flamengo dos nossos dias fosse uma espécie de empresa
imune às oscilações de mercado, capaz de atravessar sem turbulências o período
posterior a uma das maiores jogadas de toalha da história do futebol brasileiro
– e que me desculpe o Mano. Ora, este joguinho bobo de dizer que “Pelaipe não
está garantido” para o ano que vem é quase tão redundante quanto alguém me dizer
para eu guardar dinheiro pro IPTU de começo de 2014. Claro que Pelaipe e nem
ninguém está garantido, claro que na vida nós não estamos garantidos, e que
primeiro precisamos atravessar etapas antes de tomarmos decisões. Trata-se de
Foco.
Infelizmente, nossa mídia precisa do Conflito, da
Instabilidade, e da Moça Mordendo o Cachorro. Aquilo que em qualquer empresa é
rotineiro (análise de desempenho, troca de equipes, mudança) no Flamengo ganha
as proporções de um Mar Vermelho que se recusou a abrir diante do cajado de
Moisés.
O vice de futebol Wallim Vasconcellos, consciente da
importância da Cauda Longa, deu esclarecedora entrevista ao Falando de Flamengocolocando panos mornos em cima de tudo.
Mas independentemente de toda essa lenga-lenga,
mesmo sabendo que o Colorado entra como favorito, o Mengão precisa ter a
postura deste antigo blues gravado pelo irlandês Rory Gallagher: ARREBATAR O QUE
DESEJA. Vai lá e toma. Ora, é sabido que a torcida estará presente, e neste
novo Maracanã estamos finalmente realizando o velho sonho da Reciprocidade de
Libertadores: com a torcida bem mais próxima, urraremos no ouvido dos adversários
com a fúria presente em um Defensores del Chaco. Ouso até dizer que em um
estádio de modelo paraguaio quem tende a se beneficiar é o Botafogo, que
caminha cada vez mais para garantir um honroso quarto lugar.
Sim, esqueçam esses blábláblás e lembrem que Pelaipe
não entra em campo. Quem entra em campo é a gente e mais onze caras de camisa e
calção que têm a função de ficar chutando a bola – função que, no Flamengo, é
de importância secundária. Afinal, todos aqui concordamos que futebol é um
troço chato pra cacete, e que nós gostamos mesmo é do Flamengo.
Well, I take what I want,
I'm a bad go-getter, yeah, that`s what I am.
I never lose and
I ain't no quitter yet,
'Cos I take what
I want, and baby, I want you.
Well, I've been
watching you walk by,
And I have not
said a word, not one word.
But now I'm out
to get you, baby,
And I'm gonna
make you my girl, my loving girl.
'Cos I take what
I want and baby I want you.
Gonna pick you
up now baby,
And carry you
away.
So you`d better
pack up now baby,
Pack it up
today.
Well here I am,
I'm just a big bad man.
When I walk away
baby,
You'll be
holding my hand.
I take what I
want,
Well, I'm a bad
go-getter, yeah.
Yeah.
I never lose and
I ain't no quitter yet.
'Cos I take what
I want,
And baby, I want
you.
Owww...all
right...
Gonna pick you
up now baby,
And carry you
away. (yes I am)
So you'd better
pack up now baby.
Pack it up
today.
Well, here I am,
I'm just a big bad man.
When I walk away
baby,
You'll be
holding my hand.
I take what I
want,
Well, I'm a bad
go-getter yeah.
I never lose and
I ain't no quitter yet,
'Cos I take what
I want,
And baby, I want
you.
Owww....
Nenhum comentário:
Postar um comentário