quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Fracos, demitam-se!

É público, notório, fato e pontual que o Flamengo adora brincar de balança.

Mesmo em 2009, para os que tem boa memória, vimos umas paradas meio sinistras. Duas goleadas no Sul do país, uns empates escrotos no Maraca, e mesmo assim chegamos junto.

O Flamengo de 2013 não poderia ser diferente. Depois de anos sendo violentado, sodomizado e roubado por vários, todos sabíamos que meia dúzia de 6 administradores de grandes contas não resolveriam nosso caos. E, é claro, nada será resolvido da noite pro dia.

Então, vieram resultados estranhos, contratações estapafúrdias, e uma insegurança de alguns muitos (inclusive eu). Mas o Flamengo é o de sempre: ganhamos de 4 num domingo, e na quarta-feira empatamos com um botafogo da vida. Sempre na gangorra.

Ontem mesmo, eu estava meio tenso. Afinal, moro em Curitiba, e descobri que o Flamengo é muito importante para as torcidas daqui. É um ódio estranho, pois visitamos a cidade conforme o número de times na primeira divisão, e volta e meia tomamos um sacode (não obstante eles adorem visitar o Rio pra tomar banho no mar e conhecer o Maracanã).

Abrem-se parentesis: (torcedores e imprensa da cidade pregam que "Flamengo não ganha aqui há 15 anos", mas esquecem que o Coxa andou pela segundona algumas vezes, e que, mesmo com essa "freguesia", eles foram INCAPAZES de reverter as estatísticas. Sim, o Flamengo tem 16 vitórias contra 12, 52 gols a favor contra 44). Ou seja, freguesia is my left egg.

Voltando, é inerente ao Flamengo renascer das cinzas sem sequer ter parado na UTI.
Mesmo na cabeça dos oposicionistas juramentados, aquele povinho que não tem mais o que fazer da vida a não ser passar o dia nos corredores brincando de DIVA (Departamento de Informações da Vida Alheia), paira essa certeza: Que por mais errados que estejam os atuais dirigentes, pra nos derrubar não basta uma manada. Não basta uma crise.

Pois nós, rubro-negros, não temos começo nem fim.

Que venha o vasco.

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