sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Agora é a nossa vez

Que o futebol se tornou um espetáculo quase letra E, não podemos negar. A inclusão de um vigésimo terceiro participante do jogo, o craque STJD, trouxe aos campos um ar de aula de ballet (sim, com 2 l´s e t mudo no final). Não pode xingar, não pode mandingar, não pode usar da malandragem. Ou seja, está um saco.

A marca registrada do primeiro jogo entre Flamengo e CAP foi o respeito. As torcidas abusaram - e continuam abusando - do obaobismo, da fanfarronice e de todas ferramentas que animem o duelo. Dentro de campo, tirando um ou outro desavisado, ou melhor, desacostumado a decidir títulos, o respeito existe em larga escala.

E então vamos para as cabines de rádio e tv. É público e notório que alguns comentaristas e jornalistas odeiam times do Rio. Especialmente o Flamengo. Eu realmente não ligo muito. Me admiraria se fosse adorado e respeitado.

E isso traz à tona provocações por parte da imprensa, que inicialmente até chegam a irritar, mas que são pertinentes e necessárias pra transformar o que o stjd chama de futebol em, literalmente, um jogo de futebol. Um dos repórteres da cidade usou, por algumas vezes, o termo "aterrorizar o Flamengo". Em mãos, uma máscara de papelão de uma caveira, uma das marcas da torcida atleticana. E vinha chamada, e ele repetia o aterrorizar. Uma provocação, tão sumida dos campos, mas que no fim das contas acabou não servindo muito.

Dentro do mesmo espírito, minha provocação é para o jogo do Maracanã, da próxima quarta-feira. Do jeito que deve ser uma decisão, com respeito, sem violência fora de campo, e com as habituais provocações letra A ou B. Nosso lado do estádio estará cheio. E o seu?


 

Nenhum comentário:

Postar um comentário