sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

WORKING ON A DREAM

Após um longo recesso, extremamente necessário para que me recuperasse das comemorações da Copa do Brasil – pelo meu texto anterior percebe-se que foram longos dias de folia – eis que volto a este blog para tentar difundir uma mensagem de esperança. Não, calma, não virei evangélico (nada tenho contra), falo apenas de Flamengo. Vamos para o segundo ano de gestão Azul, e a primeira coisa que se nota é que o bonde está nos trilhos e muito longe de descarrilhar.
É claro que a trapalhada do André Santos manchou um pouco a reputação de profissional e competente da gestão Azul, mas acho realmente difícil que isso implique numa queda do Flamengo. O bom senso impede que isto seja concretizado – tanto é que apenas os torcedores tricolores mais retardados que você conhece é que aderiram à tese da conspiração na qual a Lusa salvaria o Flamengo (como se o Flamengo precisasse “se salvar”, vejam a inversão de valores). Vi diversos torcedores tricolores normais considerando a tese uma babaquice completa. Como se não bastasse, ainda temos o site Lusa News mostrando que o tal Henderson já estava considerado LIBERADO PARA JOGAR no sábado 7 de dezembro. Copie e compartilhe o link aos quatro cantos do mundo, por favor:
O que importa é pensar 2014. Precisamos, sim, ser otimistas, mas, entendam: não pensar em título AINDA. Ter como a primeira meta ver o Mengão em todas as Libertadores daqui pra frente, do mesmo jeito que temos o Real Madrid em todas as Champions League? Acho o ideal. Este é o ponto. O que queremos é o Flamengo GRANDE, e isso de ficar contando tacinhas é coisa de madame abrindo o enxoval de recém-casada.
Temos um time para fazer um ano bonito? Temos. Samir, Chicão e Wallace na zaga, e mais o tal equatoriano, temos Éverton, Lucas Mugni, Feijão, Muralha muito bem, Amaral, temos os Léos na lateral, o Brocador, quem sabe o tal Alecsandro desencante (acho difícil), enfim, de forma alguma temos um time ruim em relação ao restante dos clubes do futebol brasileiro. É o ideal? Talvez não. O ideal é sempre um sonho, um caminho, um objetivo a se alcançar. E o Flamengo desta vez está caminhando.  Temos um Sócio-Torcedor com 60 mil inscritos, temos a Libertadores, estamos pagando dívidas, criando perspectivas de um centro de treinamento, enfim, o Flamengo desta vez está caminhando. O Flamengo não é um corpo a ser maquiado, como em certas gestões passadas, com pozinhos caros e loções fedorentas – e sim um corpo a ser trabalhado, desenvolvido em cada músculo, observado, testado, e que vai evoluindo a cada dia, com uma direção definida.
Claro que há incidentes ruins, muito ruins. Não podemos ter para a imagem de um clube deste tamanho um diretor que joga um copo de água na cara de um assessor, não podemos ter um vacilo como esse do André Santos. Ou podemos? Não podemos, mas tivemos. Vamos lidar com isto – e seguir avançando. Não nos esqueçamos dos tempos em que a cada crise chafurdávamos e não conseguíamos sair da lama.

Hoje, estamos trabalhando em um sonho. Dá teu recado, Bruce.


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